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Sistema imunológico, o defensor do organismo

Manter a saúde e o equilíbrio interno do organismo é uma missão levada à sério pelas células do sistema imunológico.

 

Manter-se sadio sempre foi uma preocupação do ser humano. Em tese, o organismo  quer sempre manter o equilíbrio interno como garantia de sobrevivência. No passado, nos escondíamos de grandes predadores, evitávamos plantas tóxicas, nos abrigamos diante de condições climáticas adversas, pois experiências anteriores nos mostravam que tais situações representavam risco à vida. Prevenção, portanto, é uma ação decorrente de conhecimentos aprendidos a partir de ameaças à segurança e à sobrevivência de nós mesmos e do grupo ao qual fazemos parte.

 

O instinto de defesa de si e do grupo não se manifesta apenas na ação do indivíduo com relação ao meio externo. Esse trabalho já é desempenhado pelo organismo em nível microscópico, pelas células do sistema imunológico, que tem como papel evitar que nosso equilíbrio interno seja perturbado de forma irreversível.

 

O que é o sistema imunológico e qual a sua função no organismo?

 

A primeira coisa que devemos relembrar é que o corpo humano, assim como o corpo de todos os demais seres vivos existentes no planeta, é formado por peças microscópicas chamadas células. Assim como em um Lego que possui peças de diferentes cores, tamanhos e funções, no corpo há inúmeros tipos diferentes de células que desempenham papéis específicos.

 

O sistema imunológico nada mais é do que um conjunto de tipos celulares que tem como papel central reconhecer, eliminar e prevenir o ataque de agentes estranhos que possam causar danos ao funcionamento do organismo como um todo.

 

A nobre função das células do sistema imunológico: proteger nosso organismo de desequilíbrios que possam afetar significativamente as funções das demais células do nosso corpo e que possam ameaçar nossa sobrevivência. Podemos fazer uma analogia com a portaria de um condomínio, que verifica os acessos e não permite que pessoas não autorizadas ou mal-intencionadas invadam as casas. Ou ainda aos fiscais que ficam no raio-x dos aeroportos, verificando passagens e itens presentes nas bagagens, para que nenhum passageiro carregue consigo objetos ou substâncias que possam ameaçar a segurança do voo.

 

Mas você deve estar se perguntando por que, então, ficamos doentes, já que essas células de defesa estão sempre presentes e atuantes no organismo. Acontece que muitos fatores internos e externos interferem nessa resposta imune. A quantidade de antígenos que invadem o organismo, o fato de o antígeno já ser conhecido ou não pelas células de defesa, a presença de doenças crônicas,  são algumas das circunstâncias que impactam no trabalho do sistema imunológico.

 

Uma pessoa infectada com o vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana), por exemplo, tem as células de defesa destruídas. Isso faz com que quaisquer outros agentes estranhos que entrem em contato com o organismo tenham passagem para se instalar nas mais diversas células do corpo, produzindo uma série de outras doenças que podem levar o indivíduo à morte. Esse seria o cenário para todos nós caso não existisse sistema imunológico. Se com ele ainda adoecemos, imagina sem ele!

 

Como os anticorpos auxiliam na proteção do organismo?

 

Parte do sistema imunológico a gente já recebe de “fábrica” e é o que chamamos de imunidade inata. A pele, os pêlos e cabelos, as lágrimas, saliva e suor, os cílios tanto do olho quanto dos órgãos internos, a presença de ácidos e a alteração rápida de pH no sistema gastrointestinal, o fluxo de urina, o muco presente nas mucosas, servem todos como armadilhas físicas ou químicas para impedir que agentes estranhos consigam entrar e se instalar no organismo. Graças a essa ampla rede de barreiras, a maior parte dos patógenos com os quais temos contato diariamente é eliminada e não nos causa prejuízos.

 

Para os que conseguem escapar dessa primeira barreira, ainda há componentes humorais e celulares que serão acionados. Eles atuam em nível mais interno, nos órgãos, e produzem as respostas inflamatórias que são percebidas por nós através de vermelhidão, febre, inchaço, dor ou perda de função.

 

A outra parte do sistema imunológico é específica, e por isso chamada de imunidade adaptativa. Ela ocorre através de um “escaneamento” do corpo estranho feito por células especializadas – os linfócitos B e linfócitos T. Uma vez reconhecido o corpo estranho, eles produzem proteínas que bloqueiam especificamente a ação e proliferação deste antígeno específico. Esses anticorpos são produzidos em grande quantidade e agem sobre a infecção, amenizando ou eliminando totalmente os danos causados pelo invasor.

 

O mais fantástico no sistema imune adaptativo é que ele tem uma “boa memória”. As células B e T gravam as características do antígeno e todas as instruções para fabricação de anticorpos contra ele. Assim, caso apareça de novo, a resposta de defesa será muito mais rápida e mais eficiente do que quando o antígeno desconhecido. Essa memória das células do sistema imunológico foi a grande descoberta para o desenvolvimento de um dos maiores avanços em saúde pública: as vacinas.

 

O que as vacinas têm a ver com o sistema imunológico?

 

O raciocínio por trás das vacinas se torna mais simples quando entendemos os mecanismos de funcionamento do sistema imune. Afinal, se quando o organismo já conhece determinado corpo estranho a reação de defesa é mais rápida e mais eficaz, nada mais óbvio do que promover esse reconhecimento.

 

A ideia das vacinas é promover prevenção através do reconhecimento  de diversos patógenos no banco de dados do sistema imunológico. Assim, caso o antígeno tente entrar e se instalar no organismo, haverá rápido reconhecimento de suas características e as células de defesa farão o trabalho de eliminá-lo.

 

Esse reconhecimento  é feito através da apresentação para o corpo do antígeno para o qual se deseja gerar proteção, ou apenas  parte dele. Esse antígeno é inativado e a identidade de sua célula é reconhecida e registrada pelo sistema imunológico sem que haja danos ou produção de doença. É graças a essa lógica que, nos últimos 200 anos, conseguimos proteção a nível populacional para diversas doenças como por exemplo varíola, poliomielite, sarampo, tétano, coqueluche, febre amarela, influenza, meningite, rotavírus, hepatite B..

 

A vacinação é, portanto, uma forma de preparar o sistema imune para que ele saiba como combater esses patógenos, caso eles apareçam.

 

De que forma podemos contribuir com o bom funcionamento do meu sistema imunológico?

 

Se sabemos, enfim, que o sistema imunológico está sempre atento aos corpos estranhos com os quais entramos em contato, uma forma básica de contribuir para o seu bom funcionamento é termos hábitos de vida saudáveis e que reduzam a suscetibilidade do nosso corpo aos diversos patógenos e toxinas que nos rodeiam.

Hábitos básicos de higiene poderão barrar a entrada de muitos patógenos e toxinas que possam desencadear reação imunológica. Lavar as mãos com frequência, higienizar bem os alimentos, escovar os dentes, ingerir apenas água potável, são alguns cuidados que evitam a entrada de patógenos pela boca. Tratar feridas e ferimentos, ter relações sexuais seguras, também são barreiras para outras vias de entrada de organismos causadores de doenças em nosso corpo. Para as doenças transmitidas via sistema respiratório, o desafio é maior, uma vez que não conseguimos controlar o ar que entra nos nossos pulmões. Mas medidas como aumentar a ventilação dos ambientes, evitar aglomerações e, em caso de surtos de doenças, são atitudes que promovem o bem estar.

 

Além disso, alimentar-se de forma saudável, evitar alimentos ultraprocessados, bebidas alcoólicas, alimentos com muito agrotóxico, excesso de açúcar, gorduras, são fundamentais para evitar processos inflamatórios que estressam o sistema imunológico e podem comprometer sua atuação. A prática de exercícios físicos, bem como a qualidade do sono e a redução do estresse são reconhecidamente benéficos para o bom funcionamento das células de defesa. Não à toa estes hábitos são sempre relacionados à melhora na qualidade de vida, saúde e bem-estar geral da população.

Manter a rotina de cuidados com a saúde em dia também é fundamental para não sobrecarregarmos o sistema imunológico. Não é normal sentir dores constantes, fadiga, insônia, estresse excessivo ou ter sinais físicos de que algo no corpo não está funcionando bem. Diante de quaisquer sinais de desequilíbrio devemos buscar orientação médica.

 

Outro grande aliado do sistema imunológico, é o check-up realizado pelo Laborali, um ato de autocuidado importantíssimo que nos permite avaliar nossos indicadores de saúde e nos alertará  sobre doenças, proporcionando o acompanhamento assertivo com seu profissional de confiança. Agende seus exames no Laboratório Laborali e tire suas dúvidas com nossa equipe. 

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